Patrocinar mais – O que faz uma pessoa se cadastrar (ou não) com você?

Patrocinar mais… o que faz uma pessoa se cadastrar, ou não, com você?

Estou a 30.000 metros de altura – a foto acima foi tirada por mim 😀

No exato momento que escrevo esse artigo, estou em viagem para passar o Natal de 2020 com a família.

Estava na sala de espera do aeroporto, fazendo uma retrospectiva do ano enquanto aguardava o início do embarque, quando um pensamento me veio à mente…

O que de fato faz uma pessoa se cadastrar ou não com você?

Decerto, patrocinar pessoas é um pesadelo para muita gente.

Mas precisa ser assim?

Ou há uma alternativa à fatídica frase: “Quero te apresentar uma nova oportunidade”?

Depois de mais de 30 anos envolvido com o marketing de rede, eu estou certo que há alternativas.

E elas são mais criativas, elegantes, persuasivas e livres de rejeição do que a clássica frase “Quero te apresentar uma oportunidade”.

Hoje veremos uma dessas alternativas.

No artigo anterior, eu comentei que, em média, 50% dos Distribuidores Independentes de uma empresa nunca patrocinam uma única pessoa.

Mas, pense comigo…

Se todos nós mostramos o plano do mesmo modo e, da mesma maneira, se nós sabemos que outras pessoas da nossa empresa patrocinam novos distribuidores, por que, então, isso não acontece com esses 50% que nunca patrocinam ninguém?

Foi isso que me ocorreu enquanto esperava para embarcar.

E foi isso o que me motivou a abrir meu notebook em pleno voo para compartilhar com você meus pensamentos sobre os motivos e as soluções.

COMO TUDO COMEÇOU

Posso falar desse assunto com propriedade pois já vivi esse drama na pele.

Vou te contar como tudo começou…

Entrei na Amway em 1991 quando fui morar no Chile. Naquela época eu tinha 19 anos.

Depois de dois meses morando em Santiago, conheci uns brasileiros que se mudaram para lá por ocasião da abertura da empresa naquele país.

Lembro que quando os conheci, achei que os caras estavam loucos (eles chegaram até mim porque um parente meu passou meu nome para eles – alguém se lembra da velha lista de nomes? Rsrs).

Pensei assim: “Como é que alguém se ‘despenca’ do Brasil para o Chile, para fazer um negócio que parece uma pirâmide!?”

A verdade é que o ato de coragem daquele casal me impactou e foi o que me fez acreditar na oportunidade.

Eles certamente tinham vislumbrado algo que eu não tinha percebido.

Porém, do mesmo jeito que entrei… saí… sem patrocinar uma única pessoa.

Naquela época eu já era um analista de sistemas recém-formado mas nunca tinha tido qualquer experiência com vendas.

Pelo contrário, tinha pavor de pensar em vender.

Eu era tão tímido que tinha vergonha de oferecer qualquer coisa às pessoas e, de fato, me dava muito melhor ‘conversando’ com um computador que com um ser humano.

Por isso, patrocinar alguém parecia um desafio hercúleo para mim.

E, de fato, foi.

Lembro de ir aos eventos (as chamadas ‘’Opens”) e ouvir os Diamantes vindos do México e dos Estados Unidos contando aquelas histórias surreais de mudança de vida.

Aquilo mexia muito com o emocional e, com toda certeza, era uma carga de motivação enorme.

Entretanto, quando chegava a hora de patrocinar uma pessoa, eu travava.

Pior…

Fazia tudo do jeitinho que tinham me ensinado mas as pessoas só me diziam ‘Não’.

Caramba! Será que o problema estava em mim?

Ou estava nas outras pessoas que não conseguiam compreender a grandiosidade do negócio?

Eu achava que o problema estava nas outras pessoas…

… e demorou para perceber que eu estava…

Errado!

MEU NEGÓCIO DE MULTINÍVEL SÓ ME DEU PREJUÍZO

Depois de seis meses sem patrocinar uma única pessoa e só ‘gastando’ dinheiro para pagar o ativo mensal (eu achava que o ativo mensal era um problema!) eu decidi que o marketing de rede não era para mim.

(Se você também acha que o ativo mensal é um problema, lê esse artigo aqui que eu escrevi sobre o tema.)

A verdade é que eu saí bem frustrado.

Entretanto, uma coisa tinha mudado em mim…

Depois de muita reflexão, eu percebi que o marketing de rede era algo fantástico.

Uma maneira justa e meritocrática de compensar os esforços de uma pessoa – independente do seu nível social ou de escolaridade.

Além disso, me dei conta de que se ele não estava funcionando para mim, mas funcionava para os demais, então o problema certamente estava em mim.

Descobrir isso foi frustrante, mas, ao mesmo tempo, motivador.

Eu decidi que, se quisesse ter sucesso no marketing de rede, eu precisaria conhecer a forma como o ser humano age e pensa.

PATROCINAR… É MANIPULAR OU PERSUADIR?

Essa sacada não aconteceu da noite para o dia.

Na verdade, passaram-se dois anos até que eu voltasse a fazer ativamente o marketing de rede.

Mesmo assim, foi durante esse período, que eu comecei a viver um momento de descoberta muito especial.

Logo que sai da Amway, fui morar nos Estados Unidos para fazer um mestrado em Administração.

Chegando lá, me hospedei na casa de uma família – uma prática bem comum naquele país.

A minha surpresa foi descobrir que essa família fazia… marketing de rede!

Num primeiro momento fiquei incomodado já que eu queria esquecer aquele período de fracasso e frustração.

Mas, depois de um tempo, eu já nem ligava mais pois estava focado nos meus estudos.

No entanto, uma coisa me chamou a atenção: a forma como meu pai americano abordava as pessoas era totalmente diferente do que tinham me ensinado.

Patrocinar, para ele, era algo fácil e, até mesmo, corriqueiro.

De fato, era algo que eu nunca tinha visto antes.

Ele falava algumas coisas e, depois de um tempo, a pessoa dizia que precisava entrar no negócio sem nem ao menos ele fazer o convite.

Parecia algo mágico!

Ele conversava com a pessoa e antes de mostrar o plano, a pessoa já queria entrar.

Na verdade, tinha vezes que ele nem chegava a mostrar o plano e já patrocinava o novo downline.

É claro que aquilo me deixou com o queixo caído e depois de perguntar o que ele fazia, ele me disse que usava a persuasão.

Naquela época, com vinte e poucos anos, eu não sabia o que era esse negócio de persuasão.

Minha sorte foi descobrir que os americanos tinham um monte de livros disponíveis sobre o assunto.

E isso me fez embarcar em uma jornada por conhecimento.

PERSUASÃO

Eu descobri que a persuasão é a arte de falar certas frases que tem o poder de conversar diretamente com o subconsciente de uma pessoa.

Com efeito, essas frases furam o bloqueio mental que todos nós criamos conscientemente para nos proteger daquelas pessoas que querem nos influenciar ou vender algo para a gente.

A mágica das frases persuasivas é que elas tem o poder de fazer com que a outra pessoa decida, ela mesma, fazer alguma coisa.

No nosso caso, essa decisão é participar do negócio.

É como se ela mesma decidisse se patrocinar!

MANIPULAÇÃO

De fato, a diferença entre persuasão e manipulação é muito sutil.

Entretanto, ao contrário da persuasão, a manipulação é o ato de usar certas frases de forma a pressionar o fechamento de uma venda.

Na manipulação, por exemplo, não há preocupação, por parte do vendedor, em criar uma relação ganha-ganha, logo que o único interesse dele é vender para ganhar a comissão.

Entretanto, conforme sabemos, esse tipo de prática não encontra espaço em um negócio de marketing de rede.

Os manipuladores até conseguem patrocinar muitas pessoas já que sabem convencê-las, mas, raramente, constroem uma rede pois, dificilmente conseguem envolver seus patrocinados emocionalmente.

Similarmente, é por essa razão que bons vendedores têm dificuldade em criar uma rede.

Eles são bons ‘fechadores’, mas péssimos duplicadores.

O QUE OS AMERICANOS ME ENSINARAM

Era interessante ver a abordagem que meu pai americano usava.

Em vez de ‘sair mostrando o plano’, antes de patrocinar uma pessoa, ele fazia um questionário sobre a vida dela.

Ele me disse que, antes de mostrar o plano, eu precisava encontrar uma dor, ou um problema que tirasse o sono da pessoa.

Só depois disso é que eu poderia falar da empresa, mostrar o plano e, se tudo corresse bem, patrocinar o novo downline.

Por exemplo, foi com ele que eu aprendi a usar o F.O.R.M para descobrir as necessidades de uma pessoa (escrevi esse artigo aqui onde explico essa técnica).

PATROCINAR MAIS ATRAINDO AS PESSOAS

Outro conceito de persuasão que eu aprendi enquanto passei esse período nos Estados Unidos, foi o marketing de atração.

O marketing de atração tem como princípio a influência que um líder, ou pessoa com autoridade, exerce em outras pessoas.

Pense na seguinte situação:

Se você trabalhasse em uma multinacional e almejasse crescer na empresa, com quem você gostaria de se relacionar?

Com um assistente administrativo responsável por tirar cópias em uma máquina de Xerox?

Ou com o presidente da companhia?

Certamente o presidente tem mais influência na hora de lhe oferecer uma promoção.

A explicação por trás desse fato é longa, mas, de maneira simples, podemos dizer que uma pessoa se interessa em se aproximar de outra se ela vê, na outra pessoa, uma maneira de se beneficiar dessa relação.

NO TEMPO DAS CAVERNAS

A origem dessa forma inconsciente de agirmos está relacionada a nossos ancestrais.

Há milhares de anos, quando os primeiros humanos ainda moravam em cavernas e se organizavam em pequenos grupos, ser aceito pelos demais era questão de sobrevivência.

Em outras palavras, se o grupo recusasse uma pessoa e ela fosse obrigada a viver sozinha, sua vida corria sério risco.

O interessante dessa história é que hoje, certamente, as coisas não funcionam mais assim.

No entanto, ainda carregamos essa ‘herança genética’ e temos, surpreendentemente, a necessidade de sermos aceitos por um grupo.

É por isso que nos identificamos com pessoas da igreja, do time de futebol, da banda de rock, do nosso ramo de atuação e assim por diante.

O LÍDER ALFA

Sabendo disso, aquelas pessoas que tem a capacidade de mostrar aos demais que elas são líderes – também conhecidas como líderes Alfa – são as que tem um poder natural de persuasão.

Isso explica o exemplo do presidente e do auxiliar administrativo que eu acabei de comentar.

E, da mesma maneira, explica a capacidade que algumas pessoas têm de patrocinar mais.

Pense no seguinte…

Assim como no exemplo do presidente, você gostaria de ser patrocinado por um top líder que tem o potencial de te fazer patrocinar mais pessoas com facilidade?

Ou você gostaria de ser patrocinado por uma pessoa que acabou de conhecer o marketing de rede e nunca patrocinou alguém?

Qual dessas duas pessoas tem mais chances de te ajudar a ter resultados?

E com qual delas você gostaria de se conectar para absorver conhecimento?

Resposta óbvia, não é verdade?

PATROCINAR MAIS – O MARKETING DE ATRAÇÃO

É a isso que nós damos o nome de marketing de atração, ou seja, a capacidade de nós, Distribuidores Independentes, nos tornarmos atraentes aos olhos das outras pessoas.

De fato, depois que compreendi esse conceito, eu me apaixonei por ele.

Imagine se posicionar como uma autoridade e esperar que as pessoas venham até você, pedindo para se cadastrarem contigo!

Seria o mundo perfeito, não é verdade?

O assunto é muito interessante e, certamente, sedutor já que resolve o maior problema de todo profissional de marketing: patrocinar mais.

Porém, como a persuasão aplicada ao marketing de rede ainda é algo muito novo para nós brasileiros, eu resolvi escrever um livro esmiuçando o assunto.

Eu não sei se esse conhecimento é do seu interesse, mas, se você quiser se aprofundar no mundo da persuasão, é só clicar ou tocar aqui para conhecer o conteúdo desse livro.

PATROCINAR COM PERSUASÃO

Vamos voltar a falar de como você pode patrocinar mais.

Se você está envolvido com o marketing de rede e luta para construir uma equipe, então eu quero sugerir algo que certamente mudará sua situação atual.

Em vez de sair apresentando o plano como quem dispara tiros de uma metralhadora para tudo quanto é lado, procure, antes de mais nada, se capacitar.

Foi isso que mudou minha vida e trouxe o resultado que eu tive.

E é isso que, certamente, mudará a sua também.

Estude a persuasão aplicada ao multinível.

Só para ilustrar, você pode começar com materiais disponíveis gratuitamente e, à medida que sentir necessidade de algo mais aprofundado, migrar para programas avançados.

O curso Jornada Diamante é uma excelente maneira de se começar.

Ele é 100% grátis e tem muito material sobre persuasão aplicada às diversas etapas do processo de patrocínio, desde o convite até o fechamento.

Você também pode se interessar por ferramentas de internet que facilitam o trabalho de patrocínio online.

Eu tenho algumas ferramentas que eu e meus alunos usamos e que você pode conhecer clicando ou tocando aqui.

EM CONCLUSÃO

Mostrar o plano da forma ‘tradicional’, pode ser motivo de muita rejeição e frustração.

Em contrapartida, patrocinar pessoas para a sua oportunidade de marketing de rede pode ser algo fácil e divertido quando você sabe o que falar e como falar com elas.

Por isso, antes de queimar sua lista quente ou repelir os contatos da internet com uma abordagem ‘clássica’, procure estudar a persuasão.

Aprenda a se tornar o líder que atrai as pessoas.

E faça com que elas peçam para se cadastrarem com você.

A boa notícia é que você não precisa ter 30 anos de multinível nas costas para fazer isso acontecer.

De fato, é possível demostrar influência e fazer com que as pessoas te peçam para participar da sua empresa mesmo que você esteja começando essa semana no marketing de rede.

É a isso que me dedico.

E é para isso que te convido!

O estilo de vida que o marketing de rede proporciona é fenomenal.

A liberdade geográfica, de tempo e de dinheiro valem qualquer esforço.

Por isso, assuma um compromisso com você mesmo(a) de mudar de vida e conquistar todos os seus sonhos.

Imagine a alegria e felicidade que você sentirá quando isso acontecer!

Vamos embarcar juntos nessa viagem!

A sua opinião é muito importante para que eu continue criando conteúdos como esse.

Por isso, deixe seu comentário aqui embaixo me dizendo se você gostou desse artigo.